verossímil
tuas linhas
teu sorriso
teu rosto
e teu toque [que nunca tive, nem ainda e nunca...]
fogem-me à memória...
o que me resta é um torpor
do não feito
do não provado
do sim refreado [que deveria ter tentado...]
vejo ainda que tênue
em ângulo obtuso
um leve alvitre
revelado em preto e branco,
qual foto que admite
de um sólido sorriso
entre olhos
nossos, geométricos
entre um e outro, aviso
[que se disseram possíveis...]
tomam-me à euforia
sentir o que senti, de novo
somente em mente
próspero de alforria
verossimilhança
d’uma infinda dança
nunca dançada, semi-inacabada
[como sinfonia sincopada...]
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