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Quanta desesperança nasceu no solo em que um dia vicejaram flores. Cantou-se já cordéis de amor, dançaram ciranda e brincaram de roda nas ruas. Hoje, cimento e tristeza que apagam aos poucos o colorido das arvores floridas que nos brindaram, um dia, com seus odores, sonhadoras e suspirosas de namoros adolescentes descerrados sob suas copas frondosas.
Ah! sim. As arvores. Essas guardam toda nossa história em seus galhos já ressequidos pelo tempo. Um dia sustentaram balanços infantis. Feriram-nas, mas não se importaram, tornaram-se mais resistentes para se deliciarem com a alegria juvenil que se esparramava por sobre o solo. Sugavam as energias benéficas com suas raízes, alimentavam-se assim, as arvores.
E hoje, desesperança corta o verde da paisagem. Asfalta-se tudo, retira-se cada pé de qualquer coisa para que nada atrapalhe o sol escaldante de chegar ao seu destino, à vida sombria de cada um.
Quer caminhar? Esbaforir-se em lugar qualquer? Desdenhar a obra Divina? Bem! Só se pode mesmo colher aquilo que se planta, não é?!
2 comentários:
Quer uma historia triste...nossa escola esta no chão, foi demolida pela prefeitura para ser reconstruida e sabe o que disseram para nós? Teremos que cortar todas as arvores que estiverem no meio do projeto novo da escola...Imagina, a nossa amoreira, nossa arvore frondosa e grande onde faziamos pequiniques, mas para eles nao interessa, tem que cumprir ordens...Gente maldosa! Mas e como voce disse: colheras o que plantar...Bjin, sdds da nossa velha escola...snif!
Triste demais isso né, amor! :(
Sinto de verdade!!! Me dói na alma quando a vida duma arvore é tirada...
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