Um soneto de alma fria,
guarnecido de carência
foi cantar sua alegria
numa casta intumescência
De quem se sabe versado
levado ao topo do extremo
olhar doce desvelado
seu sombrio - frio - ameno
Sepulcro em alinhavares
como quem ganha dos céus
como quem canta sonares
Dos graciosos bordéus
Têmporas tenras de versos
rimas de amores perversos
Sonetilhos sonetados em sonetos mal versados!
Inventei mesmo uma rima e joguei tudo ao verbeto.
Procuro a minha alma, caiu em triste contento.
Abro meu coração, jogo meus olhos ao vento,
canto bela solidão e versos de descabimento.
Foi ligeiro o instante e derradeiro o momento,
faço rimas de monte e nada de bom e concreto.
Não importam as falanges, importa a leitura do peito.
2 comentários:
Cade seu livro? Ja esta na hora de edita-lo, um mais perfeito que o outro...Te Amodoro!
=) Lindinha! Vai lá, escolhe um que eu vou publicar e oferecer pra vc!!!! ♥
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