O Ténue Infinito (reeditado)
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Sobra do sinal que se aprofunda, na voz, um detalhe somente
Da noite, negro rubor, dança breve do olhar que no ténue infinito
Dança em forma de grito. Duma parte em sombra o quase nada,
De uma falha breve, um detalhe somente, sulco de voz humana,
E do que resta, a sépia poesia, transfusão de medula em letra óssea;
É ofício, é tanto num só nada.
É sussurro proceloso, mar em escada.
- Peçam-lhe uma sombra, uma palavra, um tronco de árvore enxertada
Ao homem que toma o exercício do mundo numa só palavra,
E do que sobra do sinal de lume apagado por um mestre fingidor,
Se fará da palavra coprólita e imunda, luz da luz tosca e ténue
O brilho efémero do tempo, segundo. Ténue,
Infinito, faísca de poema arenário na chaga do mundo.
Palavra gémea em grito.
Por Leonardo B.
Num dá... Eu até tento me controlar, mas quando encontro algo assim, tão lindo...
roubo mesmo e venho aqui postar, contar a todos meu encantamento.
O blog é de Leonardo B. : a barca dos amantes
Espero que gostem da indicação!!!
Beijinhos amores de mi vita ^_^•
♥
2 comentários:
olha o que tem neste blog!!!
Mas senta primeiro, te acalma e respira...
http://ludugero.blogspot.com/
Ahhhhhhhh!!!
:D
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